Uma rápida queda de energia elétrica pode ser o suficiente para deixar uma máquina de ressonância magnética inoperante por dias e gerar grande prejuízo à instituição. Por se tratar de um sistema que precisa da constante circulação de uma alta corrente elétrica para gerar o campo magnético, qualquer interrupção, ainda que instantânea, pode danificar e até queimar o equipamento.
Da mesma forma, uma falha elétrica pode acionar o “quench”, para a segurança das pessoas, e inutilizar a máquina. Tanto pela perda do gás hélio, que é liberado nesse procedimento de interrupção do campo magnético, como por danos causados às bobinas condutoras do magneto.
Por isso, não basta ter geradores para suprir a falta de energia elétrica por períodos prolongados: é preciso munir-se de conexões capazes de fornecer energia elétrica imediatamente e fazer a ponte para o sistema gerador, como um nobreak, de modo a garantir a continuidade do fornecimento de energia e a proteção do equipamento contra distúrbios provenientes da rede elétrica.