Em hospitais, o aterramento é fundamental para o bom funcionamento dos diversos equipamentos eletromédicos e, principalmente, para se minimizar riscos de choques elétricos e acidentes.
Um ponto de energia elétrica com mau aterramento pode ocasionar alguns problemas:
- falta de proteção dos equipamentos eletrônicos contra descargas de energia estática e de variações de tensão;
- interferências eletromagnéticas nos equipamentos eletromédicos com cabos para medições, que alteram as informações nas medições e induzem ao erro do diagnóstico (esses equipamentos possuem na sua construção uma blindagem eletrostática para evitar a influência de campo eletromagnético externo aos sinais transmitidos e devem ter continuidade elétrica e um aterramento adequado para permitir a circulação de corrente que anule ou minimize o campo magnético incidente);
- choque elétrico (podendo ser fatal) se o equipamento entrar em curto-circuito (um mau aterramento pode impedir que o curto acione os dispositivos de proteção – disjuntores ou fusíveis – para desenergizar o circuito elétrico).
Pela norma NBR 13534, instalações em baixa tensão em (EAS) os esquemas de aterramento permitidos são TT-C, TN-S e IT médico, não sendo permitidos TN-C e TN-C-S. Fazer o aterramento seguindo essa norma evitará defeito no equipamento instalado, gerando economia para a instituição e segurança para o paciente.